A Região do Sisal está localizada em uma das áreas de maior pobreza do Estado da Bahia e que tem dessa cultura um dos principais meios de emprego e renda para mais de 35 mil produtores agrícolas e para os trabalhadores das Batedeiras e Fábricas instaladas na região, sendo que se estima que 1/3 dos habitantes (400 a 500 mil) vivam em função do sisal, segundo estimativa de julho de 2016 apresentada pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento).
A Sisaex se orgulha em fazer parte desse setor comprando milhares de toneladas de sisal por ano dos diversos fornecedores na região e ajudando a gerar renda e emprego ao povo dentro da cadeia produtiva. Nossa empresa emprega diretamente centenas de colaboradores que moram na cidade de sua sede em Conceição do Coité e em cidades circunvizinhas trabalhando na nossa Beneficiadora de Fibra de Sisal (Batedeira) e na nossa Indústria de Baler, Fios e Cordas de Sisal.
O sisal é uma planta da Agave Sisalana plantado, principalmente, nas terras do sertão Nordestino e possui uma extração 100% natural. Os produtos por eles gerados não agridem o meio ambiente por serem biodegradáveis e sendo um importante substituto dos sintéticos, seja no campo, no mar ou no jardim de nossas casas. Os problemas ambientais que desafiam o mundo atual força a necessidade por mudanças de atitudes que garantam um futuro mais verde e limpo para esta e para as futuras gerações. As alternativas por produtos naturais e menos poluentes veem crescendo no mundo. As exigências governamentais e de organizações ambientais estão conseguindo propagar essa nova realidade levando as empresas e, principalmente, consumidores finais a buscarem por produtos ecologicamente corretos.
As plantações no Brasil são realizadas em pequenos campos de sisal pertencente a diversos produtores rurais e espalhados pela região. Apesar do clima semiárido, as plantas são resistentes as chuvas esporádicas, podendo ser colhida por quase todo o ano.
Após 48 meses do plantio é possível realizar o primeiro corte das folhas do sisal, podendo ser retirada entre 50 e 70 folhas por planta. Desse primeiro corte, cerca de 30% das folhas não são aproveitadas para a cordoaria. A partir do segundo corte, que ocorrerá entre 9 e 12 meses após o primeiro corte, são retiradas cerca de 30 folhas.
Principal meio de transporte do povo do campo durante décadas, o jegue ainda é utilizado dentro dos campos para carregar as folhas retiradas das plantas até o desfibrador. Através do “motor de sisal” a polpa da folha é retirada ficando apenas a fibra que será comercializada.
Após o desfibramento, o sisal é levado para o estaleiro onde é estendido em arames para que possa ser secado ao sol. Após um período em torno de 8 horas, as fibras já estão com umidade mais baixas e com a coloração adequada para serem amarradas e vendidas.
As fibras já amarradas são recolhidas dos diversos campos e transportadas em caminhões para os centros onde está localizada a batedeira de sisal que já negociou a compra. As batedeiras verificam a umidade e classificam a fibra antes de descarregarem em seus depósitos.